Ainda não começámos a pensar
                                               We have yet to start thinking
 Cinema e pensamento | On cinema and thought                                                                              @ André Dias

Chora no cinema?

« – Chora no cinema?
G. D. – Chorar, ou antes, fazer chorar, fazer rir também, são funções de tal ou tal imagem. Podemos chorar porque é demasiado belo, ou demasiado intenso. Há apenas uma coisa lamentável, o famoso riso cinefílico nas cinematecas, aqueles que riem, como eles dizem, em segundo grau. Preferia uma sala inteira em lágrimas. N’O lírio quebrado de Griffith é normal e necessário chorar. »



(Gilles Deleuze, «Portrait du philosophe en spectateur» (1983), entrevista por Hervé Guibert, [trad. minha], Deux régimes de fous, Minuit, Paris, 2003, p. 199)

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