«[O] filme entrava em choque com a ideologia dominante ao mesmo tempo que a sua “forma” recusava lapidarmente os cânones do “realismo socialista”. [A]cabaria por ser estreado quatro anos depois da realização, de forma discreta, e após ser remontado por um realizador mais identificado com o poder central, Serge Yuktevich. Até hoje, a montagem original de Paradjanov nunca pode ser reconstituída, pelo que é a cópia “remontada” a que tem passado por todo o lado (e é essa que vamos ver). A remontagem implicou também a “desaparição” de vinte minutos do filme, hoje desconhecidos. Que TSVET GRANATA tenha conseguido manter, após o “massacre”, a dignidade e a grandeza que possui, é atributo do génio do seu autor, que se afirma por entre os destroços[.]» | Manuel Cintra Ferreira, Folha de sala de Tsvet Granata - Sayat Nova, Cinemateca Portuguesa, 24.1.2009 [O programa Fuori Orario de Enrico Ghezzi na RAI 3 italiana passou as rushes deste filme a 14 de Outubro de 2006. Mais informação, com algumas das imagens censuradas, discutida aqui.] |
Ainda não começámos a pensar
We have yet to start thinking
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