[Justificação e apelo]
[Desde que me comecei a embrenhar na investigação de doutoramento, reparei que a disponibilidade para escrever neste blogue — ainda que diminutas reflexões sobre filmes vistos em festivais, por exemplo — praticamente desapareceu. Isto decorreu, no entanto, não tanto de uma inegável ocupação incompetente do tempo, mas mais de um verdadeiro terror em abrir novos estaleiros para ideias que certamente nunca terei oportunidade de concretizar devidamente. Hesitei demasiado tempo sobre o que fazer, mas a situação foi-se extremando ao ponto de o blogue sobreviver praticamente das reflexões de António Guerreiro, que pela sua relevância e difícil acesso, sempre vou importando. Nunca consegui muito bem perceber como podiam as coisas que vou escrevendo — noutro contexto e sob outra forma — fazer sentido aqui. Faço então uma primeira tentativa com a série que começou a ser publicada (em inglês). | Mas, e como forma de tentar prolongar uma sobrevivência que talvez já não se justifique, o que eu verdadeiramente gostaria era de abrir este espaço — que tem alguma história e perfil — a quem queira escrever ou publicar as suas reflexões sobre — em sentido muito lato — as relações entre cinema e pensamento. Na verdade, quando este blogue surgiu era essa precisamente a ideia, a de ser um blogue colectivo, com múltiplas vozes; e surgiram efectivamente, aqui e ali, alguns textos de outros autores, e sobretudo traduções e citações várias. Mas, seria agora uma alegria, neste espaço constituído, poder acolher outras contribuições. Faço, portanto, um apelo a que surjam.] |
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